O Livro Negro de Blog

Todas as religiões devem ser criadas a partir do nada. Só o nada tende a evoluir para algo com a garantia de nunca se tornar pior do que era antes...

sábado, fevereiro 10, 2007

A Igreja do Imaculado Blog - Música Sacra



- Onde se demonstra que a música se não purifica a alma dos fiéis, pelo menos dá-nos a ver o seu conteúdo. O que não sei se será tão bom assim… -

Irmãos, é sabido que a nossa Igreja além de não ser mais racista que as da concorrência (o que até pode parecer pouco abonatório), também não pactua com aquelas atitudes politicamente correctas em relação às minorias, que só denotam uma má consciência da parte de quem alinha nesses “futebóis”.

Pois não venho aqui hoje falar-vos das diferenças entre as diversas raças, mas sim de algo que têm em comum e até poderia servir de laço entre elas; a música.

Como sabeis, a música foi-nos concedida pela graça de Blog; assim como as bênçãos da descoberta do vinil, do CD, do MP3 e do download ilegal. E foi-nos dada para que através dela pudéssemos exprimir os nossos sentimentos e anseios; desde o simples “Ó patrão dê-me um cigarro que acabou-se-me o tabaco…” (canção tradicional alentejana) até elaborados conceitos metafísicos como "... Ela gritou alto - 'Seus porcalhões!' - E sem cerimonias chutou-me os colhões..." (Mata Ratos – A Minha Sogra é um Boi).

Como vocês poderão ter notado no vídeo cujo link se encontra acima, a música dita “branca” é a manifestação de uma estética tão diversificada, que poderemos encontrar apreciadores de Edvard Grieg num concerto do Michael Carreira (apesar de terem que fumar umas ganzas valentes para aguentar a “dose”); o que já não acontece com os apreciadores da (por contraponto) música “negra”.

A música “negra” é assim chamada na actualidade porque desde a concepção da letra (normalmente a partir da Cartilha de João de Deus), passando pela melodia, até à actuação; tudo isto pode ser feito às escuras e de preferência a diversos metros de profundidade (podendo utilizar-se para tal fim, algumas galerias abandonadas na mina da Panasqueira).

Ora o expoente máximo desta corrente étnico/musical é na actualidade o Hip-Hop. Nome que, apesar de algumas honrosas e raras excepções, só por si é bem melhor que a maioria das letras a que dá ritmo.

E os vídeos? Ah, senhores. Os vídeos…

Se eu quisesse passar por “anjinho”, diria que deixam transparecer o colorido da alma africana, e todas essas merdas que ninguém teria coragem de dizer na Damaia, nas trombas de um dos gajos. Mas o que eu acho mesmo é que os tipos são racistas. Bem. Pelo menos mais racistas que eu ou que a maioria dos grupos “brancos”.

Sim. Porque se no resto do mundo musical fossem seguidos os exemplos dos tipos do Hip-Hop, o mais certo seria as músicas do André Sardet serem passadas em “clip” repletas de bonés de baseball, correntes de ouro, carros velozes e mulatas em trajes menores (pensando bem, até ficariam muito melhor assim).

No MP3 de Blog
Deixa Ferver” – Gutto
(É só a gozar, porque esta música é mesmo uma merda)

4 Comments:

  • At 23:08, Blogger Maria Arvore said…

    Se Blog nos deu a música foi para incentivar a miscigenação, coisa que os gajos da restauração já haviam adoptado no tão popular garoto.

    Agora, gabo-te a clarividência de não pregares na Damaia.

     
  • At 00:55, Blogger TheOldMan said…

    Eu e o pessoal da Damaia temos um acordo, Maria Árvore.

    Eles não pregam a Palavra de Blog, e eu não canto Hip-Hop...

    ;-)

     
  • At 22:42, Anonymous Anónimo said…

    Compreendo o teu ponto de vista, Mestre, mas em relação ao caso particular do andré sardinha, acho que a analogia certa teria que ser feita com "negões" bem oleados de tangas coloridas ;)

     
  • At 00:03, Blogger TheOldMan said…

    Não fazia ideia, Vanus de Blog.

    E eu a pensar que aquelas cantigas românticas eram dedicadas a mulheres...

    ;-)

     

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